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Registros recuperados : 320 | |
4. | | ALBUQUERQUE, A. C. de; CAVALCANTE, E. R.; PAREYN, F. G.; VIRGINIO, J. F.; SANTOS, J. C. dos; LIMA, M. N. de S.; MOURA, R. Plano de uso sustentavel para o assentamento Pitanga II. In: ENCONTRO SOBRE SISTEMAS AGROFLORESTAIS DA REGIAO NORDESTE, 1994, Petrolina. Anais. 2000. Petrolina: EMBRAPA-CPATSA, 2000. p.55-58. Biblioteca(s): Embrapa Florestas. |
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5. | | ALMEIDA, A. P.; SOUZA, A. L. de; LIMA, I. M. T.; MAGALHÃES, D. de M.; SILVA, J. D. A. da; ALMEIDA, K. de C.; PINHEIRO, E. S. P.; MOURA, R. M.; ANDRIOLI, A.; FREITAS, V. J. de F.; RONDINA, D. Utilização da insulina em cabras da raça Moxotó submetidas a um tratamento de superovulação. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 43., 2006, João Pessoa. Anais... João Pessoa: SBZ; UFPB, 2006. 4 f. 1 CD-ROM. Biblioteca(s): Embrapa Caprinos e Ovinos. |
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7. | | ALMEIDA, L. da S. S. de; LAMEIRA, O. A.; ASSIS, R. M. A. de; MOURA, R. C.; FERNANDES, V. S.; SOUSA, S. B. P. Aspectos fenológicos da quina - Quassia amara L. (Simaroubaceae). In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 20.; SEMINÁRIO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL, 4., 2016, Belém, PA. Anais. Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, 2016. p. 133-136. Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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8. | | ARAÚJO, D. X.; MOURA, R. C.; ROCHA, T. T.; PINTO, J. E. B. P.; BERTOLUCCI, S. K. V.; LAMEIRA, O. A. Diferentes concentrações de sais em meio MS no cultivo in vitro de Physalis angulata L. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 21.; CONGRESSO BRASILEIRO DE CULTURA DE TECIDOS DE PLANTAS, 8., 2017, Bonito. Anais... [S.l.]: SBFPO: ABCTP, 2017. Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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9. | | ASSIS, R. M. A. de; LAMEIRA, O. A.; COSTA, K. J. A.; MOURA, R. C. Aspectos fenológicos da espécie Solidago microglossa DC. (Asteraceae). In: ENCONTRO AMAZÔNICO DE AGRÁRIAS, 8., 2016, Belém, PA. Anais... Belém, PA: [s.n.], 2016. p. 34-39. Livro VI - Produção vegetal. Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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10. | | ASSIS, R. M. A. de; LAMEIRA, O. A.; COSTA, K. J. A.; MOURA, R. C.; ALVES, H. F.; SOUZA, S. B. P. Avaliação fenológica da espécie Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardleworth. (Rutaceae). In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 20.; SEMINÁRIO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL, 4., 2016, Belém, PA. Anais. Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, 2016. p. 137-141. Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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11. | | ASSIS, R. M. A. de; LAMEIRA, O. A.; COSTA, K. J. A.; MOURA, R. C.; FERNANDES, V. dos S.; ALVES, H. F. Avaliação fenológica da espécie Evolvulus glomeratus Nees & C. Mart. (Convolvulaceae). In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 20.; SEMINÁRIO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL, 4., 2016, Belém, PA. Anais. Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, 2016. p. 318-322. Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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12. | | ASSIS, R. M. A. de; LAMEIRA, O. A.; MOURA, R. C.; COSTA, K. J. A. Efeito da poda e do ambiente de cultivo no desenvolvimento de ramos de jaborandi (Pilocarpus microphyllus Stapf). In: SIMPÓSIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS NA AMAZÔNIA, 5., 2016, Belém, PA. Anais. Belém, PA: UEPA, 2016. v. 1, p. 106-112. Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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13. | | ASSIS, R. M. A. de; LAMEIRA, O. A.; MOURA, R. C.; COSTA, K. J. A. Caracterização fenológica da espécie Phyla betulifolia (Kunth) Greene. (Verbenaceae). In: ENCONTRO AMAZÔNICO DE AGRÁRIAS, 8., 2016, Belém, PA. Anais... Belém, PA: [s.n.], 2016. p. 102-108. Livro VI - Produção vegetal. Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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14. | | AVELAR, S. R. G.; MOURA, R. R.; SOUSA, F. C.; PEREIRA, A. F.; ALMEIDA, K. C.; MELO, C. H. S.; TELES-FILHO, A. C. A.; BARIL, G.; MELO, L. M.; TEIXEIRA, D. I. A.; FREITAS, V. J. F. Oocyte production and in vitro maturation in Canindé goats following hormonal ovarian stimulation. Animal Reproduction, v. 9, n. 1, p. 27-32, Jan./Mar. 2012. Biblioteca(s): Embrapa Caprinos e Ovinos. |
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15. | | BARRETO, A. L. H.; FRANCO, L. J. D.; MOURA, R. M. de; SANTOS, A. C. dos; MEDEIROS, A. M.; ASSUNÇÃO FILHO, J. R. de; ROCHA, M. de M.; SILVA, K. J. D. e; FREIRE FILHO, F. R.; NUTTI, M. R.; CARVALHO, J. L. V. de. Avaliação dos conteúdos de ferro, zinco e proteína em linhagens de feijão-caupi tipo verde. In: REUNIÃO ANUAL DE BIOFORTIFICAÇÃO NO BRASIL, 3., 2009, Aracaju. Anais... Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2009. 1 CD-ROM. (Embrapa Tabuleiros Costeiros. Documentos, 148). Resumo também em inglês. Biblioteca(s): Embrapa Agroindústria de Alimentos. |
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16. | | BARRETO, A. L. H.; FRANCO, L. J. D.; MOURA, R. M. de; SANTOS, A. C. dos; MEDEIROS, A. M.; ASSUNÇÃO FILHO, J. R. de; ROCHA, M. de M.; SILVA, K. J. D. e; FREIRE FILHO, F. R.; NUTTI, M. R.; CARVALHO, J. L. V. de. Avaliação dos conteúdos de ferro, zinco e proteína em linhagens de feijão-caupi tipo verde. In: REUNIÃO ANUAL DE BIOFORTIFICAÇÃO NO BRASIL, 3., 2009, Aracaju. Anais... Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2009. (Embrapa Tabuleiros Costeiros. Documentos, 148). Resumo também em inglês. Biblioteca(s): Embrapa Meio-Norte. |
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20. | | BEZERRA, J. E. F.; LEDERMAN, I. E.; SILVA JUNIOR, J. F. da; LIRA JUNIOR, J. S. de; MOURA, R. J. M. de; SILVA, M. F. F. da. Banco ativo de germoplasma de fruteiras nativas e exóticas do Instituto Agronômico de Pernambuco. In: WORKSHOP DE CURADORES DE GERMOPLASMA DO BRASIL, 2011, Campinas, SP. Anais... Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2011. Resumo em anais. Biblioteca(s): Embrapa Tabuleiros Costeiros. |
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Registros recuperados : 320 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
23/09/2002 |
Data da última atualização: |
20/03/2019 |
Autoria: |
TOKARNIA, C. H.; DOBEREINER, J. |
Afiliação: |
CARLOS HUBINGER TOKARNIA, Instituto de Pesquisa Agropecuária do Centro-Sul - IPEACS/Seção de Anatomia Patológica; JURGEN DOBEREINER, Instituto de Pesquisa Agropecuária do Centro-Sul - IPEACS/Seção de Anatomia Patológica. |
Título: |
Intoxicação experimental em bovinos por "mio-mio", Baccharis coridifolia. |
Ano de publicação: |
1975 |
Fonte/Imprenta: |
Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF, v. 10, n. 8, p. 79-97, 1975. |
Série: |
(Veterinária). |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Título em inglês: Experimental poisoning by Baccharis coridifolia in Cattle. |
Conteúdo: |
Baccharis coridifolia D.C., da família Compositae, é a planta tóxica para herbívoros mais difundida e mais importante no sul do Brasil. Apesar disto há poucos dados, baseados na experimentação, sobre a toxidez desta planta para bovinos. Foram administradas, por via oral, as partes aéreas superiores de B. coridifolia a 31 bovinos. Desses experimentos, 22 foram realizados com a planta verde recém-colhida e 9 com a planta dessecada; a planta foi administrada aos bovinos em diversas quantidades e em diferentes épocas do ano, a alguns animais repetidas vezes, com ou sem administração de água após a sua ingestão; os animais procediam de região em que ocorre a planta o de região onde e a não ocorre. A planta foi coletada nos municípios de Cacequi, Itaqui e Uruguaiana, Rio Grande do Sul. B. coridifolia mostrou uma variação bastante grande em sua toxidez de acordo com a Ré a do ano. Enquanto que em outubro/novembro, com a planta em brotação, recém-colhida foram necessários 2 g/kg para causar a morte de bovinos, em março, com a planta em floração e formando sementes, também recém-colhida, apenas 0,25 a 0,50 g/kg foram suficientes. Desta maneira a planta em março é 4 a 8 vezes mais tóxica do que em outubro/novembro. Os sintomas da intoxicação experimental com B. coridifolia em bovinos, nos casos que terminaram com a morte do animal, foram bastante uniformes em todos os experimentos realizados, tanto com a planta recém-colhida como com a dessecada. Havia anorexia, timpanismo leve a moderado, instabilidade do trem posterior, às vezes associada a tremores musculares; o animal ficava irrequieto, deitava e levantava-se seguidamente, permanecendo cada vez mais tempo deitado em decúbito esternal, às vezes tombando para o lado. Os animais ainda tinham focinho seco, secreção nos olhos, rúmen sem bracejo percebendo-se à auscultação murmúrio contínuo, fezes ressequidas e poucas, leve sialorréia, polidipsia, polipnéia com ritmo irregular e às vezes gemidos, taquicardia; finalmente o animal morria dentro de um quarto a urna hora após o decúbito lateral. Nos experimentos com a planta dessecada não foram observados nem timpanismo nem sintomas nervosos; nos experimentos com a planta verde recém-colhida timpanismo foi observado mais freqüentemente e com mais intensidade em outubro/ novembro, enquanto que sintomas nervosos foram vistos sobretudo em março. Os primeiros sintomas apareceram, nos experimentos que terminaram com a morte do animal, com a planta recém-colhida, entre 5 e 29 horas, e com a planta dessecada, entre 6 e 17 horas após a sua administração; a duração dos sintomas com a planta recém-colhida foi de 4 a 34 horas, e com a planta dessecada, de 8 a 63 horas, e o prazo entre a administração da planta e a morte do animal, com a planta recém-colhida, foi de 14 a 41 horas, com a planta dessecada, de 25 a 74 horas. Nos experimentos que não terminaram com a morte do animal, observou-se, tanto com a planta recém-colhida como com a planta dessecada, anorexia, rúmen sem bracejo mas com murmúrio contínuo, rúmen compacto à palpação, focinho seco, catarro nas narinas, exsudato catarral nos olhos, sialorréia leve, prisão de ventre, geralmente seguida de diarréia; havia emagrecimento e restabelecimento corri normalização dos movimentos do rúmen e volta do apetite. A duração da doença nesses casos variou de poucas horas até, no máximo, 14 dias. Os experimentos indicam que não há diferença na susceptibilidade à intoxicação por B. coridifolia entre animais de regiões em que haja ou não a planta. Indicam também que, beber a água após a ingestão da planta, não influencia a evolução da intoxicação. A planta desseca a mantém a sua toxidez durante longo período, pelo menos até 18 meses após sua coleta corri conservação em temperatura ambiente, porém perde aproximadamente metade de sua toxidez no processo de dessecação. Os experimentos com administrações repetidas revelaram que a planta não tem poder acumulativo e indicam que o animal desenvolve pequena tolerância. Os achados de necropsia mais freqüentes consistiram em congestão da mucosa e edema da parede do rúmen e do retículo, congestão e petéquias na mucosa do coagulador e intestino delgado, este último corri conteúdo líquido, fígado corri coloração mais clara que o normal, hemorragias no epi e endocárdio. Os principais achados histopatológicos foram necrose e desprendimento do epitélio da mucosa edemaciada do rúmen e do retículo, congestão no baço e edema nos espaços de Disse do fígado. MenosBaccharis coridifolia D.C., da família Compositae, é a planta tóxica para herbívoros mais difundida e mais importante no sul do Brasil. Apesar disto há poucos dados, baseados na experimentação, sobre a toxidez desta planta para bovinos. Foram administradas, por via oral, as partes aéreas superiores de B. coridifolia a 31 bovinos. Desses experimentos, 22 foram realizados com a planta verde recém-colhida e 9 com a planta dessecada; a planta foi administrada aos bovinos em diversas quantidades e em diferentes épocas do ano, a alguns animais repetidas vezes, com ou sem administração de água após a sua ingestão; os animais procediam de região em que ocorre a planta o de região onde e a não ocorre. A planta foi coletada nos municípios de Cacequi, Itaqui e Uruguaiana, Rio Grande do Sul. B. coridifolia mostrou uma variação bastante grande em sua toxidez de acordo com a Ré a do ano. Enquanto que em outubro/novembro, com a planta em brotação, recém-colhida foram necessários 2 g/kg para causar a morte de bovinos, em março, com a planta em floração e formando sementes, também recém-colhida, apenas 0,25 a 0,50 g/kg foram suficientes. Desta maneira a planta em março é 4 a 8 vezes mais tóxica do que em outubro/novembro. Os sintomas da intoxicação experimental com B. coridifolia em bovinos, nos casos que terminaram com a morte do animal, foram bastante uniformes em todos os experimentos realizados, tanto com a planta recém-colhida como com a dessecada. Havia anorexia, timpanismo leve a mode... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
intoxicação por plantas. |
Thesagro: |
Animal Herbívoro; Bovino; Intoxicação; Planta Tóxica. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/194403/1/Intoxicacao-experimental-em-bovinos.pdf
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Marc: |
LEADER 05321naa a2200217 a 4500 001 1108544 005 2019-03-20 008 1975 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aTOKARNIA, C. H. 245 $aIntoxicação experimental em bovinos por "mio-mio", Baccharis coridifolia. 260 $c1975 490 $a(Veterinária). 500 $aTítulo em inglês: Experimental poisoning by Baccharis coridifolia in Cattle. 520 $aBaccharis coridifolia D.C., da família Compositae, é a planta tóxica para herbívoros mais difundida e mais importante no sul do Brasil. Apesar disto há poucos dados, baseados na experimentação, sobre a toxidez desta planta para bovinos. Foram administradas, por via oral, as partes aéreas superiores de B. coridifolia a 31 bovinos. Desses experimentos, 22 foram realizados com a planta verde recém-colhida e 9 com a planta dessecada; a planta foi administrada aos bovinos em diversas quantidades e em diferentes épocas do ano, a alguns animais repetidas vezes, com ou sem administração de água após a sua ingestão; os animais procediam de região em que ocorre a planta o de região onde e a não ocorre. A planta foi coletada nos municípios de Cacequi, Itaqui e Uruguaiana, Rio Grande do Sul. B. coridifolia mostrou uma variação bastante grande em sua toxidez de acordo com a Ré a do ano. Enquanto que em outubro/novembro, com a planta em brotação, recém-colhida foram necessários 2 g/kg para causar a morte de bovinos, em março, com a planta em floração e formando sementes, também recém-colhida, apenas 0,25 a 0,50 g/kg foram suficientes. Desta maneira a planta em março é 4 a 8 vezes mais tóxica do que em outubro/novembro. Os sintomas da intoxicação experimental com B. coridifolia em bovinos, nos casos que terminaram com a morte do animal, foram bastante uniformes em todos os experimentos realizados, tanto com a planta recém-colhida como com a dessecada. Havia anorexia, timpanismo leve a moderado, instabilidade do trem posterior, às vezes associada a tremores musculares; o animal ficava irrequieto, deitava e levantava-se seguidamente, permanecendo cada vez mais tempo deitado em decúbito esternal, às vezes tombando para o lado. Os animais ainda tinham focinho seco, secreção nos olhos, rúmen sem bracejo percebendo-se à auscultação murmúrio contínuo, fezes ressequidas e poucas, leve sialorréia, polidipsia, polipnéia com ritmo irregular e às vezes gemidos, taquicardia; finalmente o animal morria dentro de um quarto a urna hora após o decúbito lateral. Nos experimentos com a planta dessecada não foram observados nem timpanismo nem sintomas nervosos; nos experimentos com a planta verde recém-colhida timpanismo foi observado mais freqüentemente e com mais intensidade em outubro/ novembro, enquanto que sintomas nervosos foram vistos sobretudo em março. Os primeiros sintomas apareceram, nos experimentos que terminaram com a morte do animal, com a planta recém-colhida, entre 5 e 29 horas, e com a planta dessecada, entre 6 e 17 horas após a sua administração; a duração dos sintomas com a planta recém-colhida foi de 4 a 34 horas, e com a planta dessecada, de 8 a 63 horas, e o prazo entre a administração da planta e a morte do animal, com a planta recém-colhida, foi de 14 a 41 horas, com a planta dessecada, de 25 a 74 horas. Nos experimentos que não terminaram com a morte do animal, observou-se, tanto com a planta recém-colhida como com a planta dessecada, anorexia, rúmen sem bracejo mas com murmúrio contínuo, rúmen compacto à palpação, focinho seco, catarro nas narinas, exsudato catarral nos olhos, sialorréia leve, prisão de ventre, geralmente seguida de diarréia; havia emagrecimento e restabelecimento corri normalização dos movimentos do rúmen e volta do apetite. A duração da doença nesses casos variou de poucas horas até, no máximo, 14 dias. Os experimentos indicam que não há diferença na susceptibilidade à intoxicação por B. coridifolia entre animais de regiões em que haja ou não a planta. Indicam também que, beber a água após a ingestão da planta, não influencia a evolução da intoxicação. A planta desseca a mantém a sua toxidez durante longo período, pelo menos até 18 meses após sua coleta corri conservação em temperatura ambiente, porém perde aproximadamente metade de sua toxidez no processo de dessecação. Os experimentos com administrações repetidas revelaram que a planta não tem poder acumulativo e indicam que o animal desenvolve pequena tolerância. Os achados de necropsia mais freqüentes consistiram em congestão da mucosa e edema da parede do rúmen e do retículo, congestão e petéquias na mucosa do coagulador e intestino delgado, este último corri conteúdo líquido, fígado corri coloração mais clara que o normal, hemorragias no epi e endocárdio. Os principais achados histopatológicos foram necrose e desprendimento do epitélio da mucosa edemaciada do rúmen e do retículo, congestão no baço e edema nos espaços de Disse do fígado. 650 $aAnimal Herbívoro 650 $aBovino 650 $aIntoxicação 650 $aPlanta Tóxica 653 $aintoxicação por plantas 700 1 $aDOBEREINER, J. 773 $tPesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF$gv. 10, n. 8, p. 79-97, 1975.
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